O livro conta a história de um homem que vai até um funeral em sua cidade natal e por fim acaba na rua onde cresceu, lembrando de uma conhecida família que morava no fim da mesma rua, foi até a casa descobrir se os moradores de sua infância ainda viviam ali. E ao ver um lago que pelas antigas moradoras era considerado um oceano, imerge nas profundas águas de suas lembranças.
Talvez esse seja o motivo de Gaiman criar esse novo trabalho lindo e comovente. Como um bom autor, conseguiu nos envolver nessa história de imaginações, escolhas e um crescimento nada comum com nosso cotidiano.
Os acontecimentos, diálogos e personagens nos levam além de um mundo de fantasias, conseguem, de fato, serem mágicos. Ele consegue fazer com que toda essa magia aconteça dentro de nossas mentes e diante dos nossos olhos em simples palavras que nos levam de volta às memórias da nossa infância.
Talvez o próprio autor seja o menino naquelas linhas, expondo sua própria infância, ou não. Sem mais delongas e para que sua curiosidade possa ser multiplicada, o Oceano no Fim do Caminho é um livro triste e surpreendente, sonhador e comovente, esperançoso e assustador.
Uma história que transcende a infância, mostra quem somos e quem já fomos, o que desejávamos e o que desejamos. Nos mostra a ingenuidade e simplicidade em ser uma criança, o que ganhamos com as experiências da infância e o que pagamos com elas.
”Livros eram mais confiáveis que pessoas, de qualquer forma”. pág 18.
Autor: Neil Gaiman
Tradutora: Renata Penttegill
Editora: Intrínseca
Páginas: 208
Lançamento: Junho de 2013
Fonte: Nerdpride
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